domingo, 28 de novembro de 2010

Ser e Poder



Em muitos momentos queremos nos auto – afirmar, ou provar algo para alguém, tentando nos valer de nossas competências para provar que somos capazes de algo, que às vezes muitos não o são. Porém nem sempre podemos fazer tudo que queremos, nem sempre o que somos é suficiente para realizar determinadas coisas.

Somos o que somos, mas nem sempre podemos o que queremos. Há uma linha tênue entre ser e poder. Nossos desejos muitas vezes não podem ser atendidos, apesar de pensarmos que esses são simples e estão dentro de nossas possibilidades.

Muitas vezes temos vontade de solucionar um problema, de ordem pessoal e/ou social, e nos deparamos com limites. Nesse momento nos sentimos frustrados, incapazes, inúteis, esquecendo que somos seres humanos e que isso faz de nós seres limitados. Apesar disso, não devemos olhar nossas limitações de forma negativa, afinal não seria tão agradável assim ter a possibilidades de realizar todas as coisas.

Se fossemos seres auto – suficientes viver em sociedade seria um problema, pois não encontraríamos razão para conviver com o outro, já que nós mesmos nos bastaríamos. Não podemos todas as coisas e é nisso que está o sentido da convivência, pois encontramos nas outras pessoas aquilo que não encontramos em nós. É através da vida em sociedade que nos sentimos completos.

Nem Tudo é como queremos que seja. Nem todas as coisas nos são possíveis. O que somos não nos faz capazes de realizar todas as coisas. Podemos mais do que imaginamos, mas não podemos fazer, e/ou ter, tudo que queremos.

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